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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Alta administração versus operação

É importante a alta administração decidir sobre os rumos de sua organização, mas o planejamento de nada vale, se ficar apenas no conhecimento da alta direção.
O Planejamento é uma ferramenta que as organizações já dominam, existem inúmeras técnicas que ensinam como planejar, o principal problema dos tempos atuais é como executar e gerir.
 Segundo Paul Niven em “Balanced Scorecard step-by-step”:
  • Apenas 10% das empresas executam suas estratégias
  • Apenas 5% da força de trabalho entendem a estratégia
  • Apenas 25% dos gestores recebem incentivos vinculados à estratégia
  • 60% das organizações não vinculam a estratégia ao orçamento
Segundo vídeo motivacional de Franklin Covey, de seu livro: “O 8º Hábito – Da Eficácia À Grandeza”:
  • Apenas 15% dos entrevistados podem realmente identificar a meta mais importante de sua empresa.
  • Apenas 19 % dos entrevistados disseram que se sentiam comprometidos com as maiores metas da organização.
  • Os entrevistados disseram que gastavam apenas 49% de suas horas disponíveis em suas metas crucialmente importantes.
  • De fato 51% dizem que pessoalmente não entendem o que devem fazer para ajudar a empresa a alcançar suas metas.

Estatísticas como 5% da força de trabalho entenderem a estratégia e apenas 15% dos funcionários entrevistados conseguirem identificar a meta mais importante de sua empresa, mostram que principalmente quando a alta administração “decide” se posicionar de forma diferenciada, ou pretende inovar, atingir patamares mais altos, mais do que nunca ela precisa aproximar as pessoas que executam as atividades da organização à estratégia.
                A alta administração não conseguirá ”executar” muita coisa, se a organização como um todo não se mobilizar para tal. Portanto segue emoldurado algo que as organizações não devem passar desapercebido após realizarem seu planejamento:
O modelo atual em que se encontram os processos, tecnologias, estrutura organizacional e a alocação de recursos orçamentários de HOJE, garantem entregar o que se entrega HOJE, mas de forma alguma entregará o salto de desempenho e os desafios que se propões a nova estratégia para o futuro.
Para se estreitar as operações de uma organização à luz da estratégia estabelecida pela alta administração, existem inúmeras ferramentas e técnicas de gestão que permitem essa “amarra”.
Uma das ferramentas mais usadas para comunicar, controlar e direcionar a organização é o BSC.
Mas tomem cuidado, existem muitas empresas que possuem mapa estratégico e alguns indicadores e acham que possuem um modelo de gestão da estratégia baseado no BSC. Para se ter um modelo completo que realmente traga grandes benefícios, é fundamental implementar adequadamente todos seus vetores: formulação, tradução, alinhamento, envolvimento, implementação e gestão, utilizando de forma plena na tomada de decisão, com mapa estratégico, objetivos, temas estratégicos, indicadores, metas e projetos.
Utilizando bem esses elementos durante a tradução da estratégia, a organização deve alinhar as Unidades de Negócio, as Unidades de Suporte e a operação.
Esse alinhamento se dá por meio de um desdobramento eficiente da estratégia, de uma comunicação efetiva, da vinculação da remuneração às metas estratégicas, e às vezes, exige até uma mudança significativa na cultura organizacional, até que todas as operações principais e necessárias para o alcance da estratégia coorporativa estejam adequadas aos seus desafios, assim como as tarefas que cada uma deve executar para se ter o pleno alcance da estratégia.

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